Carbono Neutro
Balneário CamboriúParceria
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Resumo
A compensação de gases de efeito estufa no Grupo Embraed é feita com a aquisição de créditos de carbono gerados pelo projeto Florestal Santa Maria, no norte do Mato Grosso. No modelo escolhido, os valores pagos pela construtora financiam a preservação da floresta numa área especialmente sujeita a pressões para desmatamento. Através de uma plataforma que conecta empresas que precisam compensar as emissões de CO2 de suas atividades (mas que não conseguem fazer isso por conta própria) e projetos que captam gases de efeito estufa da atmosfera (e, por isso, geram créditos de carbono). Também foi feito um inventário das emissões da construtora, de forma a estimar o volume que seria necessário compensar. O montante calculado corresponde à emissão de CO2 em cerca de 59 mil voos comerciais pelo Brasil (ou 3.971 toneladas de gás de efeito estufa). Os recursos envolvidos na compra dos créditos de carbono do projeto Florestal Santa Maria, localizado no município de Colniza, vão ajudar a manter de pé aproximadamente 200 mil metros quadrados de área, de um total de 71,7 mil hectares de floresta — área equivalente à metade do território da cidade de São Paulo. O Florestal Santa Maria — projeto selecionado conforme rigorosos requisitos da fintech — tem um modelo baseado em uso não predatório da floresta. Além disso, inclui ações de cunho socioambiental, como a criação de escolas técnicas para oferecer aos jovens da região formação de qualidade ligada às questões da floresta, projeto feito em parceria com a prefeitura do município. Um dos diferenciais da iniciativa da Embraed está relacionado ao caráter voluntário da empreitada. O inventário feito concluiu que 96% das emissões da construtora estão relacionadas à cadeia de fornecedores — e que, por isso, não seriam de responsabilidade direta da empresa. Mas a Embraed optou por fazer a compensação integral, como forma de reforçar a cultura corporativa orientada aos princípios ESG.
Justificativa
O Projeto Carbono Neutro surgiu para realizar a compensação de 100% (escopo 1, 2 e 3) das emissões de CO2 nas operações da Embraed Empreendimentos, reduzindo os impactos ambientais em todo o mundo. A compensação é feita com a aquisição, pela construtora, de créditos de carbono gerados pelo projeto Florestal Santa Maria, no norte do Mato Grosso. No modelo escolhido, os valores pagos pela Embraed financiam a preservação da floresta numa área especialmente sujeita a pressões para desmatamento. A iniciativa, pioneira na história da empresa, faz parte de um plano mais amplo de adesão da Embraed às melhores práticas ESG — sigla referente a fatores ambientais, sociais e de governança — e está sendo levada adiante por meio de parceria com a fintech ambiental Moss.
Estudo de Realidade
Iniciado em 2009, Santa Maria é um projeto de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD). Está localizado no Município de Colniza, no extremo norte do Mato Grosso. A região faz parte do Bioma Amazônico brasileiro e do chamado Arco do Desmatamento, que vai do Norte do Maranhão até o Acre e delimita a fronteira de avanço do desmatamento na Amazônia. Este aumento do desmatamento foi facilitado pelo surgimento de rodovias que cortam a floresta e por políticas de incentivo à colonização predatória do Bioma. O Projeto FSM-REDD foi criado visando a preservação local e estima evitar a emissão de 29 milhões de toneladas de CO2 ao longo de 30 anos. Serão conservados mais de 70 mil hectares da rica biodiversidade da floresta amazônica, uma área equivalente ao tamanho da cidade de NY. Santa Maria possui certificação VCS (Verified Carbon Standard) e SocialCarbon. Possui também um rigoroso sistema de monitoramento da região, que maximiza a preservação da área do projeto. Assumindo o comprometimento com o desenvolvimento socioambiental local, as atividades do projeto englobam uma parceria com um Parque Estadual vizinho, promovendo iniciativas como a criação de brigadas de incêndio. O Projeto Florestal Santa Maria desenvolve projetos que sejam econômica e ecologicamente viáveis. Entre outras iniciativas, o projeto também cria, junto com a Prefeitura de Colniza, escolas técnicas florestais voltadas para a educação de jovens locais. O objetivo é desenvolver um modelo que potencialize o uso não predatório da floresta, desenvolvimento local e redução imediata do desmatamento.
Impacto Sociais
Texto do impacto social
Através de uma plataforma que conecta empresas que precisam compensar as emissões de CO2 de suas atividades (mas que não conseguem fazer isso por conta própria), o Florestal Santa Maria foi o projeto escolhido para a destinação desses créditos por possuir um modelo baseado em uso não predatório da floresta. Além disso, inclui ações de cunho socioambiental, como a criação de escolas técnicas para oferecer aos jovens da região formação de qualidade ligada às questões da floresta, projeto feito em parceria com a prefeitura do município. O recursos destinados vão ajudar a manter de pé aproximadamente 200 mil metros quadrados de área, de um total de 71,7 mil hectares de floresta.
Ods atingidas pelo impacto
Texto do impacto social
O inventário feito concluiu que 96% das emissões da construtora estão relacionadas à cadeia de fornecedores. Mesmo não sendo de responsabilidade direta da empresa, ela manteve a preocupação com o consumo e produção responsáveis e, de forma voluntária, a Embraed optou por fazer a compensação integral, como forma de reforçar a cultura corporativa orientada aos princípios ESG.
Ods atingidas pelo impacto
Objetivo Geral
Reduzir as suas emissões de gases de efeito estufa do Grupo Embraed através da criação de processos construtivos com menores emissões de CO2e, até chegarmos a 100% de redução.
Objetivos Especificos
Objetivo
Reduzir a emissão de gases do efeito estufa
Ações
Objetivo
Proteger e preservar as unidades florestais no país, juntamente com toda a sua biodiversidade